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08/11/2012

TER FÉ



Introdução
Mais do que falar sobre fé importa reter deste ensinamento como devemos agir para sermos homens e mulheres de grande fé. Para se atingir “maturidade de fé” é necessário agir com vontade própria, inteligência (basta a que Deus nos deu) e amor. A fé envolve o transcendente, porque se baseia em Deus. Como tal é algo que o humano, enquanto ser vivo deste mundo, não alcança em pleno, isto é, a fé pode crescer, sob ajuda do Espírito Santo, mas o crente necessita de fé e de que ela aumente, enquanto vive neste mundo, até atingir a plenitude (comunhão plena com Deus).
Tudo no cristianismo começa pela iniciativa de Deus com a resposta que o homem lhe dá. Deus vem encontro do ser humano, num diálogo de amigos para o convidar e admitir à intimidade divina. É, aliás, sobre a revelação e sobre a resposta do homem que a razão do crente pensa, a fim de compreender e partilhar com os outros a história da relação entre Deus e o ser humano. Também, pensar sobre a fé interessa, não só para uma avaliação individual da própria fé, mas também para divulgarmos o que importa para a comunidade que se diz crente.


1.  Origem da fé

“Eu, cá tenho a minha fé!”
“É a fé que nos salva!”
“Sem fé, não vais a lado nenhum!
“Sou crente mas não praticante!”
São frases que ouvimos todos os dias e tantas outras semelhantes, vindas de cristãos e não cristãos.
                Mas, que fé é esta? O que é a fé?
                Evidentemente que em muitas frases do cotidiano se expressam sentimentos que nada têm a ver com a fé cristã. No entanto, é preciso ter algum cuidado porque essas expressões podem equivocar pessoas de “boa fé”.
                 Analisando a história do homem desde o Antigo Testamento verificamos que, ao longo de vários séculos, muitos reconheceram e continuam a reconhecer a existência de Deus. Será que todos estes são homens e mulheres de fé?
O que pretendemos abordar e discernir é a fé cristã. Um primeiro aspecto a clarificar é perceber onde e quando nasce a fé. Será que a fé é algo pessoal, de grau (maior ou menor) dependente da capacidade, inteligência, sabedoria ou vontade de cada ser humano?
A fé não nasce do homem, nasce da revelação de Deus ao homem. É Deus que toma a iniciativa de se revelar ao homem com a Sua entrega total em Jesus Cristo. Por conseguinte, a fé cristã advém da revelação e só pode ser uma resposta a uma afirmação credível que se ouviu. Como refere a constituição dogmática Dei Verbum, “a verdade profunda tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se-nos, por esta revelação, em Cristo, que é, simultaneamente, o mediador e a plenitude de toda a revelação.”(D.V. 2) Então, compreendemos que a fé é consequência da revelação e salva porque nos coloca a participar nessa mesma revelação em Jesus Cristo, em união com o Pai. Por isso dizemos que a fé é um dom de Deus. Apesar de ser um dom de Deus, porque só existe porque Deus se quis revelar, é uma atitude livre e pessoal do ser humano cuja manutenção ou crescimento depende de cada um. Evidentemente que o alimento da fé provém da Igreja, tanto mais que antes de ser, hoje, minha, já era a fé da Igreja, onde nos inserimos.

2.  Fé, virtude teologal
Por que se diz que a fé é uma virtude teologal?
A virtude é definida como sendo uma disposição habitual e firme para fazer e alcançar o bem. A fé é, pois, uma virtude do ser humano porque quem tem fé dispõe-se a fazer parte do Reino de Deus, actuando em conformidade com o projecto do Mestre, Jesus Cristo. A fé é uma virtude teologal porque tem origem em Deus; existe porque Deus veio, com o seu amor, ao encontro do homem e, o seu objectivo advém do facto de Deus pretender a felicidade do ser humano; o crente ao querer dar uma resposta, perante esta atitude, fá-lo com uma entrega total e livre a Deus.

3.   Ter fé
                Ter fé exige liberdade humana de decisão visto que a revelação é mistério divino (plano salvífico de Deus para o homem que se revela plenamente em Jesus Cristo). Sabemos que acreditar em algo concreto e explícito, como por exemplo no fogo que queima, não implica o uso da nossa liberdade para a aceitação dessa evidência. Por definição didática, ter fé é possuir a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova física ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nessa ideia ou fonte de transmissão. A carta aos Hebreus (Heb. 11,1) vai um pouco mais longe e diz: "Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a demonstração das que não se vêem". É, então, a convicção de algo subjacente a condições visíveis e que garante uma posse futura, sendo a base de esperança para se ter convicção a respeito de realidades não vistas.
                A fé não é um simples acreditar em verdades doutrinais. Não basta recitar o “Credo” e acreditar no que se diz para se ter fé. Normalmente, usamos expressões associadas aos verbos crer ou acreditar tais como: “acreditar a”, “crer que” e “acreditar em”. Há pessoas que acreditam a Cristo, mas não acreditam em Cristo. Facilmente dizem: Ele é aquilo que disse. É como falar de alguém e dizer: “F. é o que diz.” Pode não ser boa pessoa, mas é como diz. Ter fé é acreditar; mas o Apóstolo Tiago diz-nos: “também os demónios crêem e estremecem” (Tgo 2,19) (os demónios não têm fé). De nada serve só proclamar que Jesus é o Filho de Deus. Outros dizem “sou crente mas não praticante”. Isto é confundir a fé com o saber. Até podem acreditar que Deus existe, mas falta algo mais.
Evidentemente que estas construções de frases podem expressar, no seu todo, a verdadeira atitude de fé. Acreditar a Deus é a expressão da vontade do homem que demonstra confiança, aceitando o seu testemunho, a sua palavra e ter como verdadeiro aquilo que ele diz. Crer que Deus existe, acreditar que Jesus é o Filho de Deus, acreditar nas verdades da fé (Credo) revela a inteligência do homem. Pois, quando usamos livremente a inteligência, acabamos por aderir, com confiança, às verdades e acedemos à revelação. Assim, acreditando a Deus, acreditando que Ele existe é o início, é o entrar na realidade que caracteriza a fé cristã – crer em Deus -: amar a Deus, crer em Deus. Sendo a revelação uma entrega total de Deus no homem, este só pode, pela fé, numa atitude livre e, não apenas mas também, de inteligência, corresponder com a sua entrega total a Deus. O facto de percebermos que é Deus que toma a iniciativa de se revelar leva a que a vontade ordene a adesão à doutrina. Não se trata, no entanto, de fé na doutrina, mas de fé em Deus.
Jesus Cristo é Deus revelado. Acreditar em Jesus Cristo é juntar o amor à fé. Não basta aceitar e aderir à sua palavra, mas é preciso acolhê-lo, estabelecer uma relação viva e pessoal e entrar em comunhão com Ele. Santo Agostinho diz que é a fé que nos faz membros de Cristo, que nos faz participantes da sua vida pelo Espírito Santo; é a fé que actua pela caridade, juntamente com a esperança: “acredita em Cristo aquele que ama também a Cristo, porque se temos a fé sem esperança e sem a caridade, acreditamos que Cristo existe, mas não acreditamos nele”.
Já vimos que o início da fé se encontra na acção de Deus e não na simples vontade e decisão do ser humano. Deus está subjacente na atitude de fé que o ser humano possa tomar. Então, para esta entrega confiante a Deus necessitamos da envolvência e ajuda do Espírito Santo. Não é uma acção do Espírito Santo que se fica pelo primeiro momento de adesão à fé. É uma acção contínua que permite o aprofundamento e crescimento da fé no coração dos crentes, de modo a que a vida dos cristãos possa afirmar-se “Vida no Espírito”. É de notar que este aprofundamento da inteligência da fé não se circunscreve aos sábios e inteligentes, mas, visto que se desenvolve dentro de uma realidade espiritual revelada aos simples, está aberto a todos, mesmo aos de pouca cultura intelectual. Jesus, a propósito de exemplos de falta de fé que expunha aos seus discípulos, refere: “Bendigo-te, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelastes aos pequeninos.” (Mt 11, 25)
A fé é, portanto, uma atitude de vida que não se fica por um acto de decisão voluntária de adesão ao cristianismo, mas abrange toda a existência, a totalidade da vida humana, constituindo uma opção fundamental com todas as decisões presentes e futuras. A opção de fé, mais do que aceitação de verdades, consiste na aceitação de uma relação de diálogo e de comunhão com Deus. Tudo isto pressupõe uma atitude consciente, assumida em liberdade que carece de manutenção e de crescimento. O amor de Deus é eterno, mas o amor do ser humano é algo que se pode perder.

4.    Conclusões
Agora, voltando ao início das nossas questões:
“Eu, cá tenho a minha fé!”- Ao olhar para a fé, não nos estamos a intrometer na intimidade da relação de cada um com Deus, tanto mais que a atitude individual de fé é algo tão próprio e misterioso que impossibilita o acesso de outrem. Mas, é necessário reflectir sobre o assunto, pelo facto de a fé cristã trazer consigo a pretensão de dar a conhecer a razão de ser e da existência do crente e, também, pelo facto de a fé cristã não ser uma realidade natural no homem, quer dizer, não surgir espontaneamente no ser humano. É por isso que a fé constitui, necessariamente, objecto de comunicação: deste modo, a fé precisa de ser dita, expressa e testemunhada. A fé não nasce por mérito pessoal, mas é dom de Deus que pode crescer e frutificar no coração do ser humano com as graças do Espírito Santo. Logo, a fé não é, exclusivamente, minha. É a fé da revelação a todos os crentes.
“É a fé que nos salva!” – De facto a fé salva porque nos coloca a participar na revelação em Jesus Cristo. A fé salva se for o traduzir da expressão “crer em Deus” como resposta do homem a Deus numa entrega confiante e total. A fé salva porque é a fé de Jesus, é a vida em intimidade com Deus possibilitada por Jesus e, por isso, não é uma realidade exclusiva de cada ser humano.
“Sem fé, não vais a lado nenhum!“ – Houve-se esta expressão, habitualmente de crentes, convictos de que sem verdadeira fé não há salvação. Para os que se dizem “crentes” este conceito tenderá para a verdade; só Deus Sabe. Para os não crentes a ausência de fé ficará à mercê da misericórdia de Deus que certamente ponderará as boas obras que praticam neste mundo. Há que ter cuidado com os julgamentos que fazemos; o melhor é não julgarmos, para não sermos julgados. Podemos verificar através de dois relatos da vida de Jesus que a medida da fé das pessoas nem sempre coincide com a de Deus. Temos o caso de Pedro que, aos olhos das pessoas, seria um homem de grande fé ao caminhar sobre as águas para ir ter com Jesus, de um momento para outro, começou a afundar-se e ouviu de Jesus: “Homem de pouca fé, porque duvidaste?” (Mt 14, 31) Pedro, a pedra edificante da Igreja, é classificado por Jesus como homem de pouca fé porque duvidou. Comparemos este com outro caso em que uma mulher cananeia, designada gentia pelos conterrâneos de Jesus, se dirige, insistentemente, a Jesus para que lhe cure a filha, e, os discípulos, perante as circunstâncias, dizem a Jesus: “Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.” (Mt 15, 23) No modo de ver dos discípulos, seria uma mulher desprezível, sem fé, mas Jesus, pouco depois, atendendo às súplicas desta mulher, responde-lhe: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.” (Mt 15, 28)
O crente não pode duvidar. A pouca fé faz com que se afunde.
“Sou crente mas não praticante!” – Há muitos que o expressam e tantos outros que sem o afirmar se designam cristãos, mas de fé adormecida. Acreditar que Cristo existe não chega. É necessário “acreditar em”. Torna-se necessário viver e partilhar a vida de Cristo com todos os seres humanos: amar como Jesus ama.
Desde já, podemos retirar uma conclusão sobre o que é a fé. Ter fé não é “acreditar a”, “crer que”, mas, sim, “acreditar em”. Ter fé é crer em Deus, com uma adesão e entrega livre e total para uma comunhão de amor. Mas para esta entrega total não deixa de ser necessário acreditar a Deus, expressando vontade e demonstrando confiança, aceitando o testemunho de Jesus, a sua palavra e tendo como verdadeiro aquilo que Ele diz, e, ainda, usando a inteligência, torna-se necessário crer que Deus existe, acreditar que Jesus é o Filho de Deus, acreditar nas verdades da fé (Credo). Entramos, assim, na realidade que caracteriza a fé cristã – crer em Deus -: amamos a Deus, cremos em Deus.
4.1.    Normas simples para a vida de fé
Vamos, agora, à parte prática da vida real. Aqueles que escutam a Palavra e a acolhem dão um passo em frente e reagem com uma questão: “que devemos fazer?” São os que correspondem ao anúncio e se designam “os crentes”. Isto quer dizer: a fé é a atitude daquele que acolhe a Palavra, a atitude daquele que corresponde ao anúncio, a atitude daquele que vive, já neste mundo, o Reino de Deus.
No entanto, alguns dirão: “Mas … é difícil, se não impossível, possuir uma autêntica fé.” A atitude de humildade fica sempre bem em qualquer pessoa: nos casos de dúvida por que não perguntar ou encostarmo-nos a alguém a pedir ajuda. E, nada melhor do que apoiarmo-nos em quem sabe! Porque não, Maria!?

Vejamos! Deus revela a Maria o que pretende dela: dar o Seu Filho ao mundo, fazendo-o criança concebida no seu seio. Maria escuta a mensagem, põe a inteligência a funcionar e, sabendo como uma criança é concebida, diz: “Eu não conheço homem!” (Lc 1, 34) Maria, atenta, escuta de novo Deus que lhe faz a grande revelação sobre a pessoa, o menino, que lhe será entregue: “O Espírito Santo virá sobre ti… Por isso mesmo é que o Santo que vai nascer há-de chamar-se Filho de Deus.” (Lc 1, 35) Deus revela a sua verdade de amor para com os homens e, de modo especial, para com ela – dar à luz o Deus-Homem -. Isto seria, deveras, incompreensível e insondável para o humano comum. Maria mergulha no mais profundo do seu ser, local onde Deus se manifesta e onde se cria a resposta a dar a Deus. Então, livremente, dá uma resposta firme: “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.” (lc 1,38) Maria em atitude de fé, certamente sem vislumbrar todo o mistério, entregou-se incondicionalmente a Deus.
Este é o ponto de partida para a caminhada na autêntica fé: entrega incondicional a Deus.
Debrucemo-nos sobre outro episódio da vida de Maria: as bodas de Caná.
Maria, Jesus e discípulos foram convidados para o casamento. Maria, atenta às necessidades dos presentes, verificou que faltou o vinho. Conhecendo já o Filho, vai ter com Ele e diz: “Não têm vinho.” (Jo 2, 3) Uma frase simples, mas que traduzia a preocupação e o interesse em encontrar solução para aquele caso, numa atitude de esperança e de confiança, ou seja, de fé. Jesus responde-lhe: “Que temos nós com isso, mulher? A minha hora ainda não chegou.” (Jo 2, 4) Maria ouviu, usou a inteligência para agir livremente e disse aos servidores: “Fazei o que Ele vos disser.” (Jo 2, 5) A partir daí sabemos o que aconteceu.
Mais uma vez, deste episódio em que Maria intervém, retiramos ensinamentos para a vida de fé:
- Maria vive numa relação maternal e filial de amor com o Filho e, portanto, numa relação de comunhão com Deus. Maria acredita no Filho, ama-o, tem fé. Não receia dar um passo em frente e expor-lhe o problema dos homens. Apesar da resposta que o Filho lhe deu, não vacilou, mas, porque confiava e tinha esperança, foi ter com os servidores, dizendo para fazerem o que Ele lhes dissesse. Daqui retiramos que a confiança plena em Deus alimenta a esperança e a fé. Mas, um aspecto importante a considerar é que não basta eu acreditar a Jesus, ter confiança nele, não chega usar a minha inteligência a acreditar que Jesus é o Filho de Deus, a saber que sou amado, é necessário que eu dê um passo em frente, me junte a Cristo e diga: ” Eu quero corresponder ao amor do Pai; que queres que eu faça?”
- Maria, mãe, com o seu “sexto sentido”, de imediato se apercebe da questão e dá um conselho: “Fazei o que Ele vos disser.”
Desde já, neste mundo de descrença, em que, também, estamos inseridos é preciso escutar Deus e responder. Responder com determinação e confiança, fazendo o que Ele diz e aderindo à Pessoa de Cristo.
Será difícil corresponder deste modo, com fé autêntica?! Pode, mesmo assim, não ser fácil, porque somos fracos.
Todavia, como somos pessoas humanas, não fica mal, antes pelo contrário, usar um pouco da esperteza e seguir o exemplo daquela mulher doente que vai ao encontro de Jesus, e, talvez um pouco envergonhada, procura, no meio da multidão, tocar, apenas, no manto de Jesus, com a certeza de que, assim, ficaria curada. Com a sua tímida atitude, acabou por ouvir de Jesus: “Minha filha, a tua fé te salvou; vai em paz e fica sarada do teu mal.”(Mc 5, 34).
Mais ainda, como não queremos ser nem sábios nem inteligentes, mas simples e humildes, mas estamos tímidos ou acanhados para romper a multidão e chegar a Jesus, nas horas difíceis e de tormenta, agarremo-nos ao manto da Mulher da Fé, Maria, nossa mãe, e, ela dará uma ajudinha.
Temos que ter fé, não só por nós, mas porque o mundo precisa de crentes de verdade, visto que o crente é um sinal de esperança, sinal de que o mundo tem solução através do diálogo e correspondência com o amor de Deus. Hoje, fala-se muito em “Evangelização” ou “Nova Evangelização”. O que podemos afirmar é que não há grandes fórmulas, novos métodos ou conceitos para evangelizar. Sem dúvida, é necessário que haja crentes de verdade. Crentes que sentem o ardor de amar e de ser amados por Deus e o irradiam, espontaneamente, e contagiam fazendo o que se chama “evangelizar”. É, pois, o amor de Deus que transforma os corações com a força do Espírito Santo. Vejamos o que aconteceu depois do Pentecostes: “Eram assíduos ao ensino dos apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações… Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum… E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.” Act 2, 42-47)
Só os verdadeiros crentes podem explicar como se crê em Deus porque fazem a experiência de, mais do que viver com Deus, viver em Deus, amar a Deus e ao próximo. Maria tem essa vantagem: sempre viveu e vive em Deus, por Jesus seu Filho. É exemplo humano a seguir.

Azambuja, 07 de Novembro de 2012

Acácio Vasconcelos

1 comentário:

  1. Ter Fé é acreditar é ser "tocado(a)" por algo mais forte do que nós.

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